Estão em destaque, na crista da onda. O mundo empreendedor na América Latina ganhou uma posição de destaque. Os empreendedores passam das ideias aos negócios, alguns sobrevivem, outros ficam pelo caminho e se reinventam.
Entre os que sobrevivem, alguns decolam, o negócio cresce por resposta do mercado e esforço de sua gente. A liderança se estressa, porque, no final das contas, as oportunidades para seguir crescendo estão nos resultados que as pessoas obtêm e as que, potencialmente, podem subir no barco. Esses resultados tem a ver, primeiramente, com agradar aos clientes, que são a razão de ser do empreendimento.
Se sobreviver não é simples, permanecer e crescer significativamente requer um esforço superlativo. O negócio funciona e isso os encoraja. É a hora de aprender a maneira de dirigir uma empresa com outra lógica: mais foco em liderar as pessoas, em compartilhar um propósito, em assegurar-se que toda a equipe entende e executa os processos com excelência.
Como liderar estas organizações, que enfrentam a novos desafios, novos cenários e dinâmicas de mudança exponencial?
Vejamos um exemplo:
Existe uma empresa uruguaia com clientes no Silicon Valley e que não para de crescer. Suas equipes participaram de várias conferências de capacitação em liderança. O que gerou mais resultados foram as ferramentas que lhes permitiram co-construir, compartilhar os objetivos com a equipe, os conceitos e as técnicas que os ajudam a ser uma empresa de alto desempenho: uma empresa sustentável que gera resultados para agora e para o futuro.
Quando se chega a determinados níveis de crescimento, é necessário mudar muito. A mudança tem a ver com o descarte de hábitos que funcionaram para ser o que hoje são. Mas mudar é difícil, duro e, às vezes, traumático. Façamos as seguintes perguntas:
• É necessário revisar a nossa estratégia?
• Nós definimos a cultura que queremos e quais valores promover nas tomadas de decisão?
• Temos que modificar a estrutura?
• É precisa reformular os processos?
• Nossos chefes sabem liderar?
• Como vamos adquirir as habilidade que nos faltam?
• Temos um método para identificar os futuros líderes para futuras posições?
• Temos um plano para desenvolvê-los?
Por exemplo, ter metas da equipe e não só individuais nutre a co-responsabilidade e isso alimenta a sinergia e a colaboração. Alinhe os esforços. Estar atento ao desenvolvimento das pessoas da equipe é uma das outras chaves. Gere satisfação com o trabalho e, definitivamente, como que cada um conquista para o cliente, os acionistas, a equipe e para si mesmo.
Se alguém me perguntasse durante o café: qual analgésico a minha empresa tem que tomar para que se transforme e cresça minimizando as dores do crescimento? Poderia dizer: “um comprimido cujos componentes são: uma cultura organizacional de equipe onde está claro o propósito final, o da sua equipe e seus objetivos pessoais. O complemento da pílula é deixar claro -todos- os valores essenciais”. “Ah! E quem são os médicos que prescrevem e acompanham o tratamento?”. “São todos os líderes que conseguem, a partir de uma visão, fazer que as coisas se realizem por meio das pessoas”.
O primeiro passo para começar o caminho da liderança é identificar e potencializar as suas habilidades, redefinir as limitações e focar as suas ações no alcance de metas. Conheça os diferentes tipos de líderes e se transforme num modelo para a sua equipe.
Traduzido do blog em espanhol: https://platzi.com/blog/liderazgo-mundo-emprendedor-latinoamerica/