Git o quê? Um resumão sobre Git em uma página.

Se você é do universo de TI ou trabalha com desenvolvimento de software, muito, muito provavelmente, você já deve ter ouvido falar sobre Git e sobre GitHub. Se você ainda não faz ideia do que são, ou se ainda tem dúvidas sobre alguns conceitos, esse post é para você!

Git é uma ferramenta de versionamento de código, mas, se versionamento te pareceu um nome complicado, deixa eu te explicar como o git surgiu, e então você vai entender pra quê serve:

Em meados de 2005, um cara chamado Linus Torvalds estava desenvolvendo um projeto Open Source, chamado de Linux, por ser Open Source, pessoas do mundo todo, voluntariamente desenvolviam esse projeto junto com o Torvalds, e acontece que era uma grande dor de cabeça ter um jeito de juntar todos os pedaços de códigos separados que chegavam por email, das mais variadas partes do mundo. Além disso Torvalds precisava garantir que, uma vez que juntasse vários pedaços de código, gerando uma nova versão do Linux, caso esta versão gerada apresentasse algum bug posteriormente, Torvalds poderia voltar para uma versão anterior estável do código.

Foi então que ele começou a desenvolver um projeto novo, que permitisse versionar todo esse código, de maneira distribuída, e focando-se apenas nas mudanças entre uma versão e outra, e não no arquivo inteiro que era gerado a cada versão, o que fez com que Git, entre outras coisas, fosse extremamente performático. Além disso com git era possível ter acesso a todo o histórico de modificações do código, incluindo a autoria de cada linha modificada, resgate de versões anteriores, e desenvolvimento não linear do código, criando ramos, ao qual chamamos em git de “Branch”, paralelos de desenvolvimento.

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O fluxo de trabalho básico de git consiste em basicamente, realizar as modificações que você deseja no arquivo atual, que uma vez modificado ganhará o status de “untracked” para as mudanças, então utilizando o comando git add nome_do_arquivo, essas mudanças são enviadas para a zona de staging, que é uma zona temporária de preparação, e o arquivo passa a ter o status de “tracked”, então, utilizando o comando git commit -m “mensagem sobre a mudança” as mudanças da zona de staging vão para o nosso repositório, que contém uma estrutura de dados responsável por guardar esse commit, gerando uma nova versão.

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E foi em 2008 que alguém teve pela primeira vez a brilhante ideia de trazer esse serviço de repositórios git para a nuvem, criando-se assim o GitHub, que provém o serviço de hospedagem em nuvem para repositórios Git, e além disso trás uma série de ferramentas para desenvolvedores, sendo também uma rede social centrada em compartilhamento de código.

Viu como é simples entender Git? Se você gostou deste post, corre agora para o curso de https://platzi.com.br/cursos/git-github/ e aprende na prática como utilizar esses conceitos.

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