Começar no e-commerce requer análise, planejamento, ideias, observação e foco. Além de tomadas de decisão variadas sobre os mais diversos e diversificados aspectos do negócio.
Uma decisão que afetará todas as demais decisões da operação envolve onde e como colocar a loja, onde construir as vitrines digitais que irão expor o produto e atrair e conquistar os consumidores. Para isso, existem soluções muito diferentes e diferenciadas no mercado, que classificamos como os marketplaces e o e-commerce.
Marketplaces
Marketplaces são grandes espaços comerciais na internet, onde lojistas e vendedores de vários segmentos podem ofertar seus produtos e conteúdos para o mercado, contando com soluções de exposição, pagamento e logística já estabelecidos, além de um conjunto amplo de consumidores que terão fácil e rápido acesso ao que está vendendo.
Exemplos de marketplaces são o Mercado Livre e a Amazon, tradicionais players do mercado, onde vendedores de produtos dos mais variados segmentos, de tecnologia à moda, de informática à cosméticos, de eletrodomésticos à eBooks, encontram soluções completas de venda, com integração de pagamentos, acordos de logśtica estabelecidos, e tudo o que um pequeno, médio ou mesmo iniciante comerciante precisa para vender online.
Junto com isso também vem, claro, as ferramentas de gestão, que auxiliam o empreendedor na compreensão dos seus resultados e esforços e na tomada de decisões sobre as ações e os próximos passos.
E-commerce
Já o e-commerce, entendemos como lojas independentes, que mesmo que utilizem plataformas estabelecidas na rede, especificamente para esse fim, se apresentam com características e formatos definidos pelo empreendedor. Assim, o lojista tem a liberdade de estabelecer o formato de sua loja, as formas de disposição dos produtos nas páginas, a organização das seções, e mais.
Também é normal que as plataformas para o desenvolvimento de lojas online ofereçam os recursos e o acesso aos meios de pagamento e a segurança de transações, mas não raro, cabe ao lojista estabelecer os contratos e acordos com os bancos, as bandeiras de cartão de crédito, etc.
A grande diferença entre um marketplace e uma loja independente está na liberdade de decisões por parte do lojista e o envolvimento com atividades cotidianas e com a gestão do empreendimentos.
Um marketplace tem políticas e formatos estabelecidos nos quais cabe ao lojista se adaptar a elas; respeitando as regras e atendendo às políticas, sob o risco de ser suspenso ou mesmo desligado do ambiente. Além de cobrar taxas e comissões sobre as vendas. Mas também assume grande parte do risco do negócio, como a logística de entrega e a segurança da cobrança. Já a loja independente, oferece maior liberdade, bem como demanda maior envolvimento.
Dicas se você está começando
Minha recomendação: se você está começando no e-commerce, escolha um marketplace, pois isso dará tempo para aprender como gerir as ações e atividades junto ao mercado. E a rentabilidade das vendas será interessante, vai compensar seu trabalho. Assim que aprender tudo, ou se já tem experiência, avalie uma solução de loja independente, pensando nos custos, nas regras e nos benefícios.
Finalmente, não podemos esquecer da venda de infoprodutos, como cursos, músicas e eBook, que contam com plataformas específicas e que devem ser avaliadas tendo em foco o que está sendo vendido. Um curso precisará de estabilidade para transmissão de vídeos, enquanto um eBook tende a necessitar de recursos antipirataria. Pense nisso!
Essas e outras recomendações eu te apresento no Curso de Marketing para E-commerce: os detalhes de cada plataforma, como promover seus produtos e como fazer com que sua loja seja encontrada pelo seu público-alvo… As informações importantes para levar seu e-commerce para outro nível! �