Cada um é único?

Estou em viagem conhecendo um novo país, uma nova cidade.

Caminho pelas ruas – adoro caminhar para conhecer a cidade – e todas as coisas me surpreendem: os prédios com arquitetura inesperada, os restaurantes, as comidas, a maneira como se dirigem os carros, as árvores de vegetação tão distintas daquelas que conheço. Há tanto que se perceber.

Procuro, em todos os lugares, ter contato com as pessoas. Gosto de conhecê-las e apreender um pouco do seu mundo. As pessoas são sempre a melhor parte de uma viagem porque é nelas que encontramos as respostas para todas as dúvidas que surgem sobre o mundo.

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Meu trabalho é conhecer e reconhecer pessoas. Entro em suas vidas, quero saber de seus sonhos e me interesso pelas histórias mais simples de si. O que há de mais surpreendente nesse mundo que reconhecer em cada indivíduo um ser distinto de qualquer outro? Essa curiosidade e interesse me fazem também refletir sobre o fato de que, mesmo sabemos o quão únicos somos, não usamos essa distinção em nosso favor.

Pessoas… Dezenas, centenas passam pelas calçadas, atravessam as ruas, correm de um lado para o outro, esbarram em você, tomam café, fazem um lanche, pedalam, falam ao celular. Tudo é tão previsível. Quase todas as pessoas se parecem tanto: têm os mesmos costumes, usam roupas muito similares, mulheres com suas maquiagens e homens carregando a sobriedade do ser masculino. Nas calçadas perscruto as pequenas diferenças: uma cor, um sorriso, um olhar mais atento, uma expressão que, carregada de certeza, possa me conferir uma esperança. Uma esperança de identidade.

Quando se tem a missão de conhecer pessoas e reconhecer suas trajetórias se torna um hábito investigar em profundidade e ter curiosidade por todos e por tudo que essas pessoas carregam em suas histórias de vida. Mas sabemos que no mundo dinâmico que vivemos é bem mais possível que a maioria das pessoas apenas transitem ao lado, sem percebermos ou atentarmos para suas existências.

Nas calçadas perscruto as pequenas diferenças: uma cor, um sorriso, um olhar mais atento, uma expressão que, carregada de certeza, possa me conferir uma esperança. Uma esperança de identidade.

Mesmo você, que está lendo esse artigo agora, já passou ao largo de tantas pessoas que não o perceberam e as quais também você não percebeu. Se refletirmos sobre a brevidade dos encontros é possível que tenhamos uma dimensão aproximada de quantas oportunidades já deixamos por não nos fazermos atentos ou não conseguirmos atrair o outro.

Procura-se uma identidade

Ninguém está consciente dessa busca, mas ela é perene em nossas vidas. Vivemos idealizando o encontro com coisas e pessoas que sejam únicas e autênticas. Vivemos a observar as diferenças, as pequenas diferenças ou as grandes, que façam-nos sair de nossa zona de conforto e reafirmar a fé de que o mundo não é homogêneo, ao contrário, que o interessante é a complexidade que estimula nossos sentidos e nos faz vivos.

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Se você conhece pessoas que, ao passar ligeiramente ao seu lado, lhe causam estranheza, interesse ou desconforto, saiba que assim o é porque esse indivíduo está apropriado de seu caráter exclusivo: ele é único. E sabe que o é. Essa “interessância” dos indivíduos, de alguns, é o que podemos considerar como Marca Pessoal. São raras essas pessoas, mas como suas presenças são marcantes e carregam de prazer suas intervenções em nossas vidas.

Essas pessoas tem uma verdade exclusiva, uma aparência ímpar, são assertivas e posicionadas, são seguras e conseguem transitar com leveza no mundo. Fico a pensar que se pudéssemos todos estaríamos conscientes e imbuídos de nossa própria marca, mas isso requer clareza, conhecimento de si, intenção e disciplina.

Costumo pensar que o conhecimento é algo que, ao expandir a mente, jamais permite que ela volte ao seu lugar de origem. E isso normalmente assusta porque o entendimento significa responsabilidade. Entender qual é a sua Marca Pessoal liberta você do lugar comum, abre as fronteiras veladas do mundo que o constrange, mas esse é apenas o primeiro desafio. A partir dessa consciência você terá que implementar esse “eu” especial, único e exclusivo no mundo.

Comunicar sua marca pessoal ou comercial através do uso do Instagram de forma eficaz, assim como monetizar sua atividade nesta rede social é o que você vai aprender no Curso de Instagram Ads. Agora eu convido você a procurar experiências, escrever experiências e fazer deste curso uma experiência para contar.

Sim. É possível.

Sim, você é único.

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