Segundo dados Standish Group menos de 30% dos projetos atingem pleno sucesso em sua execução. A má aplicação de boas práticas de gerenciamento de projetos e/ou consequência de tal, lideram os motivos de falhas e desperdício financeiro. Neste contexto, dominar e implementar boas práticas de gerenciamento de projetos torna-se item mandatório em um cenário cada vez mais competitivo para profissionais e empresas. Além disso, as práticas ágeis estão se apresentando cada vez mais efetivas para sucesso em projetos e empregabilidade e, deste modo, estão recebendo grande destaque de profissionais, empresas e comunidade de projetos.
Organizações renomados, tais como o PMI, CMMI Institute e OGC (Reino Unido) mantiveram os mais importantes modelos de gerenciamento de projetos ao redor do mundo, os quais por muitos anos foram as principais alternativas para estruturação de projetos.
Recentemente, mais exatamente após a constituição do Manifesto Ágil em 2001, técnicas mais leves, conhecidas hoje como abordagens ágeis, começaram a ganhar espaço e se consolidarem como importantes aliadas para ampliação da taxa de sucessos em projetos. Em um cenário de projetos constituído por complexidades tecnológicas, incertezas de produto, concorrências agressivas e alterações constantes de mercado, a adaptabilidade e foco em resultado são características vitais para o gerenciamento de projetos. Além disso, a evolução de trabalho e capacidade produtiva das equipes.
Métodos ágeis se tornaram então o melhor caminho para gerenciar todo o tipo de projetos? Se para tal pergunta tivesse que dar uma resposta binária fria, esta seria não. Contudo, conforme citado anteriormente, o contexto da de mercado atual demanda características trazidas pelas abordagens ágeis, as quais inclusive estão sendo incorporadas pelas organizações citadas anteriormente em seus “documentos/corpos de conhecimento” (e. g., PMBOK 6ª edição) de gerenciamento de projetos e podem ser combinadas com técnicas mais tradicionais.
Projetos onde o planejamento nas etapas iniciais é possibilitado pelo baixo grau de incertezas sobre o produto (preditivos), pode obter excelentes resultados com técnicas mais tradicionais de gerenciamento de projetos. Por outro lado, projetos que possuem alto grau de incerteza podem demandar entrega particionada e evolução constante do produto (iterativo e incremental), por vezes em intervalos curtos de tempo para possibilitar a alteração de rota de forma rápida (adaptativo).
Sendo assim, o gerente de projetos precisa estar atualizado e munido das mais diversas técnicas de gerenciamento de projetos para utilização destas com maestria no cenário disposto e consequentemente, maximização da taxa de sucesso em suas iniciativas. Deste modo, agilidade em gerenciamento de projetos não está simplesmente relacionado a utilização das práticas ágeis, mas também em ter domínio das práticas do mercado para aplicá-las com agilidade.
O curso de Gerenciamento de projetos Ágeis da Platzi, conceitua as técnicas ágeis de gerenciamento de projetos e aborda as diferenças de tais técnicas frente aos métodos tradicionais, trazendo indicações dos cenários de utilização de cada uma das abordagens. Além disso, o curso apresenta todo o conteúdo sob a estrutura do conhecido e tradicional ciclo de vida de gerenciamento de projetos, o que facilitará ainda mais o aprendizado dos que já utilizam estas práticas no dia-a-dia.